15 de fevereiro de 2012

É melhor sofrer por fazer O Bem do que por fazer o mal

Convido-o a refletir, neste breve texto, em relação à algo que todos nós, sem exceção, enfrentamos ou iremos enfrentar na vida, isto é, o sofrimento. O sofrimento é algo que está iminente na vida humana. Sabemos que existem sofrimentos de diversos níveis e para aqueles que classificamos nos mais altos níveis é difícil aceitar e/ou afirmar o que direi agora, ou seja, que sofrer não pode ser visto completa e inteiramente como algo mal e maléfico. Fato é que somos indivíduos que sofrem e diante disso devemos perguntar: Por quê sofremos? Para quê sofremos? Como sofrer? Perguntas estranhas sim, fácil de racionalizar, mas um tanto difícil de viver e praticar. Entretanto, vamos nos propor este desafio. O desafio de entender o nosso sofrimento com intuito de melhor vivenciá-lo.

Primeiramente compreendamos que a palavra sofrimento pode nos remeter a dor física ou não, a angústia, a aflição, a amargura, ao atormento, a determinada desvantagem, etc. Em resumo, sofremos quando perdemos algo material ou imaterial. Sofremos por não sermos atendidos ou por não termos nossas expectativas atendidas. Sofrer é experimentar prejuízos. Ninguém gosta de sofrer e nosso intuito não é motivar tal gosto, mas sim, a compreendermos e fazermos uma autoavaliação de como nos comportamos nesses momentos de perda, dor, prejuízo, etc.

Vale lembrar, é melhor sofrer por fazer o bem do que por fazer o mal. A má notícia é que vamos sofrer. Não tem jeito. Mais cedo ou mais tarde e de tempos em tempos enfrentaremos o sofrimento. No entanto, a melhor maneira de sofrer é fazendo o bem. De outro modo, segundo Sócrates: é melhor sofrer a injustiça do que cometê-la. Podemos inferir que quando sofremos por fazer o bem aprendemos a sofrer.  Pensando deste modo gostaria de destacar alguns pontos importantes que auxiliam nosso aprendizado em relação ao sofrimento. Antes, porém, assista ao vídeo abaixo:


Com auxílio do vídeo, podemos apontar duas virtudes essenciais do indivíduo que aprende a sofrer fazendo o bem.


1ª virtude: Paciência.
Mansidão e respeito são atributos plausíveis de quem sofre com paciência. Ser paciente consiste em ser tolerante diante de fatos indesejados. É a capacidade de suportar incômodos e dificuldades de toda ordem, de qualquer hora ou em qualquer lugar. Percebemos no filme que conta a história real de Bill Porter que ao invés de reagir e/ou responder de modo indelicado ao não que recebeu a princípio e em diversas oportunidades, retornou e pediu o trabalho na pior região. Porter se depara em sua vida com uma série sofrimentos de todos os níveis e áreas, entretanto, age com paciência e mais do que isso: persistência.

2ª virtude: Persistência.
Aquele que aprende a sofrer por fazer o bem está sempre preparado a fazer o bem, independentemente das circunstâncias. Não é fácil estar em todo momento e em todos os lugares persistindo na benevolência, mas é o correto e o Bem que devemos fazer. Temos diversos exemplos de pessoas que sofreram por fazer o Bem e nem por isso desistiram deste caminho reto e justo. Vemos no filme de Bill Porter, lembro que retrata uma história real, que mesmo diante das dificuldades iniciais de seu sonho ele perseverou.

Aprendemos a sofrer quando sofremos fazendo o bem e sofremos fazendo o bem quando temos paciência e persistência. Mas uma pergunta surge: Como ter paciência e persistência nos momentos de extrema dificuldade e perda? O próximo vídeo nos ajuda a responder.


Tanto paciência quanto persistência são importantes para aprendermos a sofrer. Mas na realidade não conseguimos ter atitudes pacientes e persistentes nem qualquer outra virtude sem estarmos inspirados. Homens tomam forças para sofrer injustamente quando estão inspirados. A inspiração nos possibilita acreditar que podemos mais. Inspirados percorremos caminhos perigosos com intuito de fazer o bem e praticar a justiça. Não há dor física quando o corpo já está derrotado. Não há perda quando o que não é material já foi conquistado. Não há derrota quando mesmo em meio a luta todo mal já foi derrotado. Com inspiração há paciência e persistência. Enfim, parafraseando o vídeo: para erguer ou salvar uma nação todos temos que superar nossas próprias expectativas

Talvez "sua nação" seja seu lar, seus filhos ou, quem sabe, seu casamento. Talvez sua vida profissional lhe traz à tempos enormes dificuldades e sofrimentos. Quiça, sua benevolência lhe privilegie com perdas sem fim. Não importa o tipo e o nível de seu sofrimento, o que, de fato, importa é como você luta em meio as batalhas, pois a guerra já está ganha. Por isso, é melhor sofrer por fazer O BEM do que por fazer o mal; e isso se consegue com inspiração. Fácil? Não! Utopia? Pode ser! Mas até que me provem que fazer O Bem, independentemente das circunstâncias, não seja a melhor, mais ética e correta atitude...


por: Douglas Weege

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